
O novo cenário do marketing e da publicidade reflete a jornada dinâmica e fluida do consumidor, que alterna entre assistir vídeos, navegar pelos feeds sociais, fazer buscas e efetuar compras. A impressão é esta mesmo — de tudo em todo lugar ao mesmo tempo, mas estamos falando dos 4S: Streaming, Scrolling, Searching e Shopping, comportamentos-chave explorados pelo Google em colaboração com o Boston Consulting Group.
Nesse contexto de transformação, a inteligência artificial se destaca como a solução essencial para lidar com a imprevisibilidade e alcançar o público certo, no momento certo, com a mensagem certa.
4 comportamentos + Google IA = o melhor ROI possível para os negócios da sua agência e de seus clientes.
Ferramentas populares como o Performance Max (PMax), por exemplo, já permitem gerar e testar um volume enorme de variações criativas para identificar os elementos que mais ressoam com a audiência.
Mas a Google IA vai além da otimização de campanhas: trata-se de liberar tempo das equipes para o que realmente importa. Assim, os profissionais de agência assumem a posição de parceiros estratégicos de seus clientes – grandes marcas brasileiras e globais –, mergulhando na essência de seus negócios para transformar dados em insights e entregar conceitos inovadores.
A equação é simples e o resultado, sem precedentes: 4 comportamentos + Google IA = o melhor ROI possível para sua agência e seus clientes.
Agências como alavancas de inteligência de dados
Se a Google IA potencializa o ROI, a maturidade na inteligência de dados potencializa ainda mais esse retorno. Aqui, as agências têm a oportunidade de assumir um papel fundamental ao construir estratégias robustas de dados, capturar sinais em todos os canais online e offline e traduzi-los em insights acionáveis. Dominar essa expertise também tem potencial de abrir uma nova e promissora frente de negócios.
Afinal, observamos no mercado um movimento de players diversificados tentando ocupar esse espaço. Mas gestão de dados é uma missão que pode – e deve – ficar com as agências, consolidando-as como motores de crescimento para seus clientes.
Gestão de dados é uma tarefa que pode – e deve – ficar com as agências, consolidando-as como motores de crescimento para seus clientes.
Grande parte dos sinais necessários para alimentar essa inteligência é captada pelo próprio Google. O portfólio de soluções, a maioria impulsionada pela Google IA, é complementado por metodologias – entre elas, o Trifecta, que consideramos o “estado da arte” da mensuração.

O Trifecta é um framework que se apoia em três pilares: atribuição, experimentação e MMM (Marketing Mix Model). Esses elementos se retroalimentam, combinando atribuição contínua dos esforços de mídia com experimentos pontuais para validar hipóteses e, em ciclos mais longos, análises amplas dos diversos canais de comunicação, incluindo os offline.
Para elevar ainda mais a mensuração, o Google lançou globalmente este ano o Meridian, um modelo de MMM de código aberto com funcionalidades avançadas para dar um salto na qualidade da análise de desempenho de mídia – e, assim, orientar decisões de marketing mais inteligentes e transparentes.
Investir na estruturação de inteligência de dados dentro da agência não é apenas uma evolução operacional: é a base para uma parceria indispensável para os clientes, transformando o marketing – e a agência – de centro de custos em uma alavanca de crescimento.
Novo paradigma da criação multimodal
Junto à nova visão para dados, o processo criativo também deve evoluir para impactar cada um dos comportamentos 4S.
Pense no consumidor como um explorador imprevisível, que se movimenta sem roteiro definido. Ou seja, a fluidez dele supera o funil. Por isso, é necessário superar a ideia de que se pode atribuir a cada S uma parte tradicional do funil de marketing. Por exemplo, a concepção ultrapassada de que Streaming corresponde a awareness, Scrolling é a consideração e Search e Shopping são a conversão. Em vez disso, além dos 4S acontecerem em todas as telas e dispositivos, também vão cada vez mais cobrir todos os momentos de um ciclo de compra. Portanto, cada S terá seus próprios momentos propícios de awareness, consideração e conversão, e assim respectivamente para cada um dos 4S.
O desafio criativo, então, se torna garantir que cada ponto de contato proporcione uma interação irresistível: uma peça relevante, uma mensagem impactante, personalizadas para as necessidades e os desejos desse público. E é aí que a Google IA entra para decifrar a aparente aleatoriedade do comportamento do consumidor, tornando a imprevisibilidade em oportunidade de conexão.
O desafio criativo se torna garantir que cada ponto de contato proporcione uma interação irresistível.
As ferramentas e os recursos já estão nas mãos das agências. O próximo passo é provocar uma verdadeira revolução de linguagem e processos, ampliando o potencial coletivo de criação com uma abordagem multimodal – capaz de integrar inputs diversos e gerar outputs alinhados a diferentes canais e públicos. Vamos aprofundar o que isso significa na prática.

Imagine que cada quadrante representa mudanças na cultura de trabalho da agência, integrando fontes de informação (inputs) e gerando resultados (outputs).
Um exemplo de input orgânico, de pessoas com pessoas, é envolver criadores no processo de criação e até de planejamento, em vez de entregar um briefing pronto. O resultado disso? Peças com múltiplas camadas de linguagem e conexão emocional, todas alinhadas à estratégia.
Já o input sintético, ou seja, com ajuda da inteligência artificial, busca expandir as possibilidades criativas desde a concepção do briefing até a ideação. Nesse caso, a IA atua como parceira estratégica das equipes e entrega, como output, volume e variações de peças com agilidade e precisão, adaptando-se a diferentes contextos, canais e audiências.
Há um caminho claro de mudança e novas práticas pela frente. Mas o próximo passo depende das lideranças e dos profissionais das agências – que podem se tornar as grandes protagonistas dessa mudança de cultura criativa e de mensuração. É uma jornada, sim. E quem já embarcou nela já está fazendo, além de melhores anúncios, melhores negócios com a Google IA.